

O Circuito Oriente é uma ação coletiva já na quinta edição com uma programação quase mensal que reúne vários ateliês da Rua Oriente, todos em Santa Teresa. Promovem inaugurações de exposições e alguns cursos. Boa parte dos ateliers são casas dos próprios artistas onde aproveitam para mostrar os seus trabalhos.
As visitas são feitas com hora marcada. Fazem parte deste circuito: Estúdio 19 (Júlio Castro e Magliani), Atelier Oriente (Renan Cepeda, Kitty Paranaguá e Thiago Barros), Ateliê Oriente, EuVira, Cama e Café Canto da Carambola.
Esse evento acontece um sábado ou um fim de semana por mês: é um programa muito divertido, você sai do Largo das Neves e vai andando e visitando as várias galerias até o Largo do Guimarães, um passeio delicioso para se fazer.


É uma outra ação coletiva, que se realiza uma vez por ano, também em Santa Teresa: são 77 artistas em 48 ateliers e 19 espaços culturais. O evento esse ano, já na 22ª edição, foi de seis à oito de Julho.
Os artistas abrem suas portas para mostrar seus trabalhos durante um fim de semana. Eles oferecem um mapa do que tem no circuito: espaços de cultura, gastronomia, lojas, projetos sociais e espaço de moda.

A casa de Santa Teresa, conhecida desde 1876 como Chácara do Céu, foi herdada por Castro Maya em 1936. A construção atual, projetada em 1954 pelo arquiteto Wladimir Alves de Souza, destaca-se pela modernidade das soluções arquitetônicas e por sua localização. A vista que se tem dos jardins é maravilhosa! 360 graus sobre a cidade e a baía da Guanabara.
Curiosidade – D. Pedro II convidou pessoalmente o pai de Castro Maya, homem muito culto, para ser preceptor de seus netos.


Localizado no alto do morro em Santa Teresa, o parque é um belíssimo mirante com uma vista incrível do centro da cidade e das praias, praticamente 360 graus. O museu das ruínas ocupa a casa que pertenceu a Laurinda Santos Lobo e hoje é o Centro Cultural Laurinda Santos Lobo. Dona de uma grande fortuna, Laurinda herdou a Companhia Mate Laranjeira de seu tio Joaquim Murtinho.
No Rio de Janeiro da Belle Époque, conhecida como a Diva dos Salões, Laurinda foi uma referência em elegância para a sociedade. Transformou sua casa em Santa Teresa num centro de encontros da intelectualidade carioca da época e emprestava seu nome e prestígio em prol das lutas feministas.
Rua Monte Alegre, 306. – Tel: 2242-9741

Localizado na área mais nobre do bairro de Santa Teresa, o hotel Santa Teresa fica no local de uma antiga fazenda colonial.
Totalmente restaurado o hotel boutique é sofisticado e charmoso sendo padrão de referência do design tropical brasileiro no Rio de Janeiro. Jardins lindos, piscinas com vista para a cidade, SPA da Natura, bar super romântico dos solteiros, lounge confortável. Tem uma vista panorâmica da cidade, do porto, e da Baía de Guanabara que pode ser apreciada de todos os quartos e jardins.


É o restaurante do hotel Santa Teresa, decoração muito bonita, famoso por sua gastronomia franco-brasileira do Chef Damien Montecer que já trabalhou com Alain Ducasse, Gordon Ramsay e no Garcia e Rodrigues.

No alto de Santa Teresa você chega a se esquecer que está no Rio de Janeiro, porque o bairro guarda ainda um ar de cidade pequena.
O casarão do restaurante tem uma vista incrível da cidade, a decoração é simples e de bom gosto, o verde exuberante e a cozinha serve saborosos pratos típicos brasileiros. Por tudo isso é um lugar que vale a pena conhecer.

De 1992 o Bar do Mineiro, de uma família mineira, fica em um sobrado com portas em arco, paredes ladrilhadas e fotografias de grandes personalidades nas paredes. É um dos bares mais conhecidos e da cidade e disputado por jovens e turistas. Deliciosa comida mineira e pastéis

Cilan Oliveira foi quem nos recebeu na entrada do Projeto. É um rapaz de 23 anos e foi quem começou há quatorze anos em forma de brincadeira a maquete em que se transformou o Projeto Morrinho. Cilan nos contou como começou a estória do projeto: há 14 anos ele e alguns amigos brincavam de Lego (lego para essas crianças são tijolos de cimento furados como podemos ver nas fotos) no morro, e chamou a atenção de um sociólogo francês que visitava a favela
PS. Olhando mais atentamente percebeu que a brincadeira retratava a vida cotidiana dramática das famílias dessas crianças, ou seja faziam com o Lego o que viam: pais bêbados, mães e crianças que apanharam, muita droga etc.. para escapar da realidade de violência e corrupção do lugar, começaram a construir a maquete do Morrinho, que representava sua realidade de mundo.

O sociólogo incentivou a brincadeira porque percebeu que era uma maneira saudável dessas crianças elaborarem a dramaticidade de suas vidas. Cilan cresceu e projeto se desenvolveu até se tornar o que é hoje. Já foram para 14 países até na Bienal de Veneza se apresentaram.
Eles tem um pequeno e singelo escritório no alto do morro perto dos legos com filmes e DVDs contando a história deles. Cilan é hoje o representante e guia local do projeto, se apresenta muito bem vestido e conta tudo com muito orgulho, nos levou até a visitar a casa dele, onde vive com os pais e os irmãos. Todas as frase que estão escritas na maquete são de Cilan, tipo “o lixo dos outros é luxo de alguns”que se tornou um verdadeiro poeta.
Andamos duas horas pela favela, entramos em Santa Tereza e saímos em Laranjeiras, subindo morro acima e morro abaixo. Eu contei mais de 48 crianças abaixo de seis anos, das quais Cilan era padrinho da maioria.

O principal objetivo desse projeto é despertar a comunidade local para uma mudança positiva de vida e tentar revelar como as favelas são vistas pelas pessoas.
Na prática esse projeto atua desde 2004 realizando exposições, filmes e workshops com os jovens criadores da obra “Morrinho”. Desse modo o projeto social quer contribuir com os jovens carentes da comunidade aumentando a auto estima deles, ao mesmo tempo em que ajuda a gerar renda para eles.

Fomos conhecer o elevador panorâmico do Complexo Rubem Braga, projeto do escritório João Batista Martinez Corrêa, arquiteto paulista, que integrou favela e asfalto em Ipanema e deu ao Rio mais um ponto turístico.
A vista é realmente deslumbrante! Foi batizado com esse nome em homenagem ao cronista carioca Rubem Braga, que viveu no prédio ao lado da estação do metrô de Ipanema. O complexo compõe-se de duas torres com elevadores panorâmicos, uma passagem coberta com mais de 300 metros, para facilitar o acesso dos moradores do Cantagalo, Pavão e Pavãozinho ao metrô de Ipanema.
Em uma das torres fica um posto do Poupa Tempo e para os que preferirem há também acesso por escadas. Antigamente os moradores faziam todo esse percurso a pé! subidas de até 80 metros!!. Do elevador panorâmico uma vista incrível da praia de Ipanema! Três lances de escada da saída do elevador, fica o Mirante Da Paz, com a vista imponente das praias de Copacabana, Ipanema e Leblon, cercadas de um lado pelo Morro Dois Irmãos, de outro pela Lagoa Rodrigo de Freitas e Corcovado, de uma só vez. A cidade é mesmo maravilhosa!

É uma obra arrojada e de importância arquitetônica e talvez um marco na integração social da cidade, que por questões geográficas faz do Rio de Janeiro uma cidade onde a pobreza e a riqueza convivem lado a lado.
A estreita faixa de terra onde se desenvolveu a cidade está espremida de um lado pelo mar e do outro pelas montanhas que rodeiam a cidade. As favelas surgiram entre a cidade e o alto dessas montanhas, em terrenos ocupados irregularmente ao longo de anos de omissão das autoridades e passaram a fazer parte da paisagem urbana.

Que lindo,quero ir!
Bjs Sandra
CurtirCurtir
Amiga querida,
Cada vez melhor
Bjs.
Angelica
CurtirCurtir