No topo do mundo e próximo do céu, vive um povo que se considera feliz.
Essa semana vamos viajar por esse país incrível, um dos únicos no mundo que parou no tempo. O Butão está encravado na Cordilheira do Himalaia ao leste do Nepal, entre o norte da China e o sul da Índia. É um pequeno país do tamanho da Suíça com somente 743.000 habitantes, mas se orgulha de medir seu desenvolvimento econômico através de seu indicador “Felicidade Nacional Bruta” e não pelo “Produto Interno Bruto”.

Esta é uma filmagem da BBC
No início esse país budista era governado por um Lama, chefe da religião. No começo do século 20, religião e governo foram separados, o Butão passou a ser um reino e coroou o seu primeiro rei.



É possível hospedar-se em apenas um dos hotéis ou planejar uma viagem mais exploratória que inclui passeios pela região e atividades ao ar livre.

5 – Aman Resort Bumtyhang, o último dos cinco que acaba de abrir as portas, fica na confluência de quatro grandes vales. Uma região de grande importância espiritual, que concentra mais de 29 templos. Um final perfeito para uma viagem de sonhos.

Todas as unidades contam com um relaxante spa, com sauna úmida, salas privativas para massagens e tratamentos com pedras quentes, além de espaços especiais para a prática de yoga e meditação.

No dia seguinte fomos para Thimphu, capital do país, participar da maior festa do Butão, o aniversário de Buda. Foi muito interessante e tivemos o prazer de ver o rei pessoalmente e conversar com ele. Chamou muito a nossa atenção a falta de segurança, e o rei andando tranquilamente no meio das pessoas, coisa rara para se ver hoje em dia, quase impossível.

O traje nacional dos homens chama-se Gho: uma espécie de peignoir curto com cinto, feito de tecido xadrez variados bem bonitos, meias três quartos e sapatos. O das mulheres chama-se Kira. Eles são usadas por toda a população, seja no hotel, nas ruas ou mesmo trabalhando numa lavoura de arroz.

Fomos visitar as lojas de artesanato da cidade, paramos para almoçar em um restaurante típico butanês, muito bom. Em seguida visitamos uma fábrica de papel, uma loja de tecidos e uma de roupas típicas.

Ponto alto da viagem! Visita ao Tiger Nest – é um templo encravado a 1.500 mts. de altura numa montanha rochosa: difícil imaginar como fizeram aquela construção naquela altitude. Subimos a pé 1000 mts. até o sopé do mosteiro e mais 170 degraus para chegar ao Tiger Nest, mas valeu a pena! Para quem não consegue ir a pé tem a opção de ir de mula. A vista é maravilhosa sobre todo o vale do Butão.

Em volta do mosteiro tem três capelas muito bonitas e antigas que visitamos. Durante a visita um monge nos deu água sagrada para beber e passar na cabeça. Ganhamos bandeirinhas para pendurarmos nas grades da ponte e fazer um pedido e também acendemos velas para a proteção da família. A volta foi bem mais fácil, e só levou meia hora.

Recomendo visitar o Museu do Butão, bem interessante.

No dia seguinte fomos passear na cidade de Paro pela manhã e depois fizemos pic-nic no campo. O esporte nacional do Butão é arco e flecha, e foi o nosso programa desta tarde.

Interessante observar que o Butão e o Nepal são as duas únicas nações com passado independente. Nunca foram ocupadas ou governadas por outros países ou reinados. Isso explica a cultura genuína e livre de influências externas.
Os butaneses não usam camas para dormir, mas uma espécie de cobertor estendido no chão em cômodos bem grandes onde todos dormem juntos. Eles não têm o conceito de privacidade. Sexo não é considerado tabu, são bem resolvidos nessa questão: podem ter vários parceiros e são adeptos à poligamia, especialmente feminina.

As mulheres recebem do pai terras como dote para garantirem sua independência financeira e não ficarem submetidas ao domínio dos homens. Mas, para fazer a propriedade funcionar, elas tem vários maridos, cuja função é auxiliar na plantação de arroz e nos cuidados com a terra. Quanto aos filhos, muitas vezes não sabem quem é seu pai, pois ele pode ser qualquer um dos maridos da mãe.

Os monges são muito importantes na sociedade butanesa. Eles dão os nomes das crianças recém nascidas e fazem seu mapa astral. Também purificam anualmente as casas. Essa cerimônia serve para trazer prosperidade e boas energias à família.

Os butaneses não se apegam a bens materiais. As casas não tem muitos objetos. Eles não tem armários e usam cestas para guardar os alimentos e as roupas.

Um dos principais cartões-postais do Butão, esse memorial é considerado sagrado e fica no centro de Thimphu. Construído em 1974 em honra do terceiro rei do Butão que viveu entre 1928 a 1972. Muita gente visita o local diariamente para fazer suas orações.
Ele é um Rei que se preocupa com o bem estar do seu povo e fez votos de proteger este remoto reinado dos “danos da Globalização”.

Muito elogiado por sua proximidade com o povo, ao contrário do pai, que abdicou em 2006 e era mais austero. O chefe da oposição parlamentar comentou que este casamento simboliza para os 700 mil butaneses a continuidade da família real.
Os Butaneses viram o casamento do Rei como um conto de fadas. Um soberano e uma bela estudante plebéia. O retrato do casal real foi visto em todas as lojas e fachadas de Thimphu. O casal teria se apaixonado durante um piquenique, quando a futura rainha tinha apenas sete anos de idade. E foi a beleza mais que sua origem plebéia a causa do entusiasmo da população. Todos aprovaram a noiva do rei.

O casamento ocorreu no Punakha Dzong, também chamado “o palácio da grande felicidade” que é uma antiga fortaleza monástica e centro administrativo do distrito de Punakha, no Butão. O palácio foi construído no século XVII, lindíssimo.
Curiosidade:
Que bom estou louca p/ ir ao Butão, bjs
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Yeda vc é minha Idala, amo seus blogs. Parabéns! Bjs
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