

Quando Bingham chegou à cidade pela primeira vez, encontrou a cidade tomada por vegetação nativa. Enquanto inspecionava as ruínas, Bingham, assombrado, anotou em seu diário:
Fizemos tudo pela icônica cadeia de hotéis, barcos e trens Belmond, ex-Orient Express (no Brasil, Hotel Copacabana Palace – Rio de Janeiro – e Hotel das Cataratas – Foz de Iguaçu). E a parte terrestre (incluindo traslados), pela Pacific Tour, ótima, não deu nenhum furo, todos os guias foram estupendos, verdadeiros professores, sabem muito da história dos incas. Escrevi o roteiro dia-a-dia para você não perder nada e facilitar a sua organização.

Em Lima, ficamos no Hotel Belmond Miraflores Park, situado num dos bairros nobres da cidade, com um belo jardim e vista para o Oceano Pacífico. O serviço é muito bom. Adorei o restaurante The Observatory, no 11o andar.

Fomos dar uma volta a pé e descobrimos, em frente ao hotel, o Larcomar Shopping (http://www.larcomar.com), a beira-mar, bem simpático, ao ar livre, com boas lojas e cafés.

Depois, pegamos um táxi e fomos conhecer o Museu Larco (http://wwww.museolarco.org), a meia hora do hotel, maravilhoso, vale muito a pena ir. O jardim é lindo, com primaveras de todas as cores. O acervo exibe uma impressionante coleção arqueológica, que nos faz entender o desenvolvimento da história do antigo Peru. Tem um restaurante bem simpático para almoçar. E a loja do museu é imperdível.

À tarde fizemos o tour da cidade. Começamos visitando o Parque do Amor, uma cópia bem sem graça do Parque Gaudí de Barcelona, são 3 milhões de mosaicos.

Depois fomos para o centro conhecer a Praça das Armas, com edifícios dos três poderes: governo, igreja e povo, lindos, da época dos espanhóis. Não deixe de admirar os balcões de madeira, muito bonitos. Visitamos também a catedral e a Igreja de S Domingos, ambas muito bonitas.

Fomos jantar no Astrid & Gastón (http://www.astridygaston.com), na casa Moreyra, muito bom. São dois restaurantes um ao lado do outro dos mesmos donos; um é de menu degustação (Casa Moreyra) e o outro à la carte (La Barra), com decoração contemporânea e comida deliciosa. Amei ver os vasos de plantas no teto, de ponta-cabeça, que nunca regam.

2º dia – O café da manhã do hotel é ótimo, no restaurante The Observatory, com uma vista linda para o mar. Tentamos ir a praia e tomar um banho de mar, não foi fácil! Em frente ao hotel, impossível: são escarpas, falésias altíssimas, a praia tem muitas pedras e só tem surfistas. A praia é embaixo e as construções são no alto. Pegamos um táxi e fomos um pouco mais longe, a areia é bem escura e dura, e a frequência bem ruim, tomamos um banho de mar rápido só para ter o prazer de nadar no Oceano Pacífico.

Na sequência, fomos ao Museo de Sitio Huaca Pucllana (http://huacapucllanamiraflores.pe/), uma grande pirâmide de barro no meio do bairro de Miraflores. Foi um importante centro cerimonial e administrativo da cultura wari, que se desenvolveu na costa central do Peru entre os anos 200 e 700 d.C. À noite ali funciona um restaurante onde você fica admirando a pirâmide toda iluminada. Não fomos, mas ouvi falar muito bem.

Almoçamos no restaurante Central, considerado um dos melhores do mundo, e realmente valeu a pena! Você pode escolher o menu degustação de 11 pratos ou de 6, todos deliciosos! Fizemos a reserva de São Paulo, senão é muito difícil conseguir lugar; Lima hoje em dia é considerada um dos pólos gastronômicos do mundo.

Depois, visitamos Museu Oro del Peru (http://www.museoroperu.com.pe/), em um bairro mais distante bem residencial muito bonito. O museu está muito caído, precisa de uma boa reforma, mas as peças são maravilhosas – de mascaras funerárias a colares, das cultuas mochica, chimú e nasca.

3 º dia – Acordamos as 5h50 para pegar o voo das 8h40 para Cusco (uma hora de duração). No Peru você tem que chegar duas horas antes para voo doméstico. Cusco está a 3.400 metros de altura em relação ao nível do mar. Assim que você chega no hotel eles te oferecem chá de coca para o mal de altitude e ajuda bastante. O Belmond Hotel Monastério é deslumbrante, serviço impecável, quarto lindo, restaurante com vista para o pátio, tudo maravilhoso. Recomenda-se descansar na chegada.

Fizemos um tour pela cidade: morro de S. Cristobal (vista de Cusco), depois mercado com especiarias, frutas e artesanato, bem interessante.

Visitamos também o Templo de Qorikancha (“courtyard of gold” em quéchua, língua inca), o templo mais suntuoso do império inca. Lá moravam 4 mil padres e seus discípulos. Também foi um grande observatório astronômico.

Continuando, fomos a pé ao Convento Dominicano de Santo Domingo, que compõe um dos maiores conjuntos arquitetônicos imperial-colonial de Cusco. De lá, para a Praça St. Blas, o santo protetor da garganta. Conhecemos a Basílica Catedral Nossa Sra. Assumpção e descemos até a Praça das Armas, que concentra um monte de lojas e restaurantes.

4º dia – Acordamos cedo e fomos de van para pegar o trem Hiram Birgham (uma hora de viagem) rumo a Machu Picchu. Desde a estação é tudo um capricho só! Jardim cheio de flores, tudo lindo!

Demora 2h20 até Águas Calientes, um povoado embaixo de Machu Picchu. O trem anda bem devagar. Almoçamos a bordo, depois você pode andar no trem e ir até um vagão-bar com música e um aberto com vista, vale a experiência!

Do trem até o hotel pegamos um ônibus que demora 25 minutos até o Belmond Hotel Sanctuary Lodge, ótimo, na porta da entrada das ruínas.

Chamam-se assim uma pedra de face plana colocada sobre um amplo pedestal. É uma marcação que indica o extremo norte da cidade e é o ponto de partida do caminho a Huayna Picchu.

Na volta tomamos o chá do hotel, muito variado e farto, delicioso! Depois uma massagem e um banho ofurô para relaxar.

5º dia – Café no hotel ótimo, subimos por conta própria até a Sun Gate e Machu Picchu Mountain, dificuldade média, mas vista deslumbrante!

Pegamos o ônibus de volta para a estação de trem e para embarcarmos no Vistadome para Cusco, também muito bom comparado com o Hiram Birgham. Teve desfile de moda de casacos de alpaca, palhaço dançando e serviram um sanduíche com Coca Cola ótimo.

O carro da Pacific Tour estava nos esperando. No caminho, fomos visitar o Pueblo Chinchero (1h30), só de artesanato, muito legal, tem várias lojas, uma ao lado da outra. Entramos em uma em que as moças nos explicaram como se faz um tecido – desde cortar a lã da lhama, lavar, tingir com tintas naturais até tecer. Valeu!


Então, voltamos para Cusco (mais uma hora). Jantamos no Belmond Hotel Monastério, divino, e fomos passear na Praça das Armas, que fica bem animada até tarde da noite com todas as lojas abertas.

Em 13 de março de 2008, os arqueólogos descobriram ruínas adicionais na periferia de Sacsayhuaman. Acredita-se que foram construídos pela cultura Killke, que ocuparam o local durante centenas de anos, antes dos Incas, entre 900 e 1200 dC. O guia era ótimo, como foram todos da viagem.

Depois comemos sanduíche no bar do hotel, museu de arte colombina ao lado do hotel, maravilhoso, Museu de Arte Precolombino (http://map.museolarco.org/), da mesma associação do Larco. Fechou com chave de ouro!

O texto esta muito gostoso de ler, muito bem explicado em detalhes !!
CurtirCurtir