Passar uns dias em Paris é sempre um presente, além de várias exposições interessantes, sempre tem uma peça boa em cartaz, uma ópera ou um ballet, ótimas compras e restaurantes. O difícil é escolher onde ir, ou “l’embarras du choix”, como dizem os franceses.
Uma das mais famosas e antiga loja de departamentos do mundo, Le Bon Marché Rive Gauche está comemorando seu aniversário de 160 anos com muito estilo e está realizando uma homenagem ao Brasil. A ideia foi de levar através da moda um pouco desse espírito alegre do Brasil e mostrar que a nossa moda não é feito só de moda praia.
Le Bon Marché – 160 anos – Foto Internet
A exposição está super bem montada e muito bem representada por vários estilistas brasileiros. São mais de 120 marcas expondo e comercializando nossos produtos como: Osklen, Melissa, Hotel Fasano, TV Globo, Phebo e Schutz entre outros. A exposição tem as cores verde e amarela do nosso país e as músicas de Chico e Caetano.
Para se ter uma idéia da importância dessa comemoração de aniversário, a marca Armani criou uma fragrância ‘Rose d’Arabie’ com partículas de ouro mixadas na fórmula, para o evento.
Mostrar uma moda criativa e autêntica no mercado mais exigente do mundo é um grande desafio. Esse evento está mostrando que temos uma identidade única. Muito provável, essa exposição será a mais elegante que já fizemos e o mercado nacional sentirá um reflexo disso nas próximas participações nas feiras de moda.
Em menos de duas semanas, a exposição “Le Brésil Rive Gauche” não apenas superou as expectativas de vendas, como também virou sucesso de público.
Não deixe de ir visitar o que o Bon Marché tem de maravilhoso: A Grande Épicerie de Paris, alem de oferecer mais de 5000 produtos diferentes selecionados nos quatro cantos do mundo, no andar de baixo você pode almoçar ou fazer um lanche! É especial!
Hotel Lutetia – Foto Internet
Magic Brésil
Uma outra exposição de artistas brasileiros em Paris, de Arte Contemporânea, está no hall do Hotel Lutetia. O Hotel Lutetia que traz o nome da cidade dos tempos romanos, já vale a pena visitar por si só e com uma exposição dessas se torna irresistível. Pertence a uma categoria de hotéis parisienses de luxo que remontam aos primórdios do século passado. Em 2010 o Hotel Lutetia comemorou seu centenário.
Hall do Hotel Lutetia – Foto Internet
O Hotel já expôs outros artistas renomeados do Brasil como Vik Muniz e os Irmãos Campana. Dessa vez Cristina Cataldi Pedrosa e Francesca Pavesi Guez são as curadoras da exposição coletiva chamada ‘Magic Brésil’ que tem o apoio da Embaixada do Brasil em Paris.
O Magic Brésil está repleto de artistas maravilhosos como: Fernando Barata, Betina Samaia, Ana Cecilia Kesselring, Tina Machado e o fotógrafo Tuca Reines. Eles estão abordando expressões culturais e artísticas como a música e a dança do folclore brasileiro.
Fernando Barata – Foto InternetBetina Samaia – Obra da Coleção Bolhas – Foto Internet
Uma outra exposição em Paris está celebrando o arquiteto Oscar Niemeyer, o fabricante de sonhos que encontrou na curva sua máxima expressão: ‘Brasília’ mostra 200 peças entre documentos inéditos, fotografias históricas e objetos da construção da cidade.
O evento abriu sua portas em Maio e ficará até junho na sede do Partido Comunista da França, projetado por Niemeyer em 1986. Esse visionário edifício em forma de S, que possui uma enorme cúpula branca, foi classificado Monumento Histórico em 2007.
Exposição Brasilia – Foto Internet
“O objetivo desta exposição é apresentar Brasília ao mundo, uma das principais obras de arquitetura do século XX”, explicou a curadora da exposição, a brasileira Danielle Athayde. Também é prestada uma homenagem ao urbanista Lucio Costa e ao paisagista Roberto Burle Marx, que trabalharam com Niemeyer. Durante a exposição o grande pianista Arthur Moreira Lima, nascido no Rio de Janeiro em 1940, interpretou com emoção as peças de Heitor Villa Lobos e Ernesto Nazareth.
Essa exposição, que já foi um grande sucesso na Espanha, Portugal, Argentina, Chile e Índia, viajará a Londres e Nova York.
Sempre tem exposições ótimas, na Place de la Madeleine e é um dos mais novos museus de Paris. O curador da Pinacoteca Marc Restellini desde 2007 – um curador ousado e inspirador que tem organizado diversas e interessantes exposições.
Pinacothèque de Paris – Foto Internet
O acervo do museu é composto por empréstimos de longo prazo de colecionadores particulares. Restellini tem defendido uma invulgar filosofia, nunca feita antes: expor pinturas e esculturas de escolas e épocas diferentes. Neste sentido, por exemplo, uma pintura do ilustre pintor renascentista Domenico Ghirlandaio (1449-1494) é colocado ao lado do artista francês Gaston Chaissac (1910 -64) do século XX. Da mesma forma, uma obra de Eugène Delacroix (1826) é vizinha de uma de Theodore Géricault (1791-1824).
O objetivo desta idéia moderna e bastante audaciosa é trazer a individualidade e o brilho de cada pintura. A comparação entre cada quadro ou conjunto de quadros torna-se muito rica e emocionante. Restellini tenta evocar a mesma magia da obra de arte de uma casa particular, como na Pinacotheque.
Duas Exposições: Art Nouveau e Tamara Lepimka
Vale a pena ver as duas, especialmente a de Tamara Lepimka, uma artista pouco conhecida no Brasil, mas que tem obras maravilhosas: andando pela exposição você volta ao século passado e acompanha a história dela e daquela época tão fascinante.
Tela de Tâmara Lepimka – Foto Internet
As duas exposições exibidas simultaneamente permitem aos visitantes descobrirem a primeira retrospectiva de Art Nouveau francesa e sua evolução em direção à Art Déco, através de um dos seus ícones Tamara Lempicka.
Depois da exposição uma dica é ir ao Fauchon, a tradicional e requintada mercearia fundada em 1886, até hoje no mesmo endereço. Sentar no balcão e deliciar-se com a escolha farta de lanches oferecidos, desde uma variedade de pães, salmon, foie gras, queijos, charcuterie, doces incríveis, entre outras maravilhas.
Fauchon Paris – Foto Internet
Fauchon Paris – Foto Internet
Fauchon
24-26, Place de la Madeleine – 75008
Tel.: + 33 1 70 39 38 00
Musée du Luxembourg
Foi o primeiro museu francês a abrir ao público em 1750, e tornou-se a partir de 1818, o primeiro de arte contemporânea. O senado assumiu a responsabilidade pelo Palácio e pelos jardins em 1879 e o atual prédio foi construído em 1884. Fechou em 1937 quando fizeram o museu de arte Moderna no Palais de Tokyo e reabriu somente em 1979. Em 2000 o Senado tornou-se de novo responsável pelo Museu junto com o Palácio e os jardins. O Musée du Luxembourg é hoje, um dos principais locais de exposições em Paris.
Imperdível, muito bem montada, reúne uma centena de obras. A exposição destaca a singularidade com que Chagall discute as representações de guerra e de paz. Começando com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, que ilustra momentos importantes na obra de Chagall, a guerra da Rússia, o pós-guerra e sua vida no sul da França .
Foto 15 – Marc Chagall – Foto Internet
O Café Angelina
Na entrada do Museu de Luxembourg, para mim uma novidade: é uma delícia tomar um café, comer um mont blanc (castanha com suspiro e chantilly) e tomar um chocolate quente, especialidade dessa casa tão antiga e famosa de Paris, antes ou depois de ver a exposição.
Caminhar pelos jardins de Luxemburgo é um prazer, os canteiros estão lindos, muito bem tratados e floridos, as árvores cheias de brotos, sinal de que a primavera está sendo generosa, apesar de ter chovido bastante.
A criação da Fundação Dina Vierny-Musée Maillol é a consagração de uma vida dedicada à arte. Com 15 anos ela se tornou modelo do escultor e foi desde então a figura essencial da sua obra. Ela inspirou também Pierre Bonnard e Henri Matisse. Mais tarde fundou a galeria Dina Vierny, um dos lugares em Paris onde se escreveu a história da pintura moderna.
Aristide Maillol foi um grande pintor do começo do século XX, no museu pode-se ver um belo conjunto de óleos que retratam mulheres nuas, às quais ele deve sua fama. O prédio onde fica o museu é belíssimo.
Escultura de Aristide Maillol, 1902 – Foto Internet
Uma Exposição Inédita – Murano no Museu Maillol
Obras primas do vidro do renascimento do século XXI. Em 1453 os fabricantes de vidro veneziano desenvolveram uma técnica de vidro que permitia a prestação do material fino e claro (cristalografia), tal como a conhecemos hoje.
A exposição atual é sobre vidros de Murano: vasos variados, potes e tigelas, bijuterias de cores muito atraentes. Há uma sala especial somente para expor um lustre de dimensões respeitáveis, que é o ponto alto da exposição. Há também outros objetos de murano feito por artistas contemporâneos, como Jean Arp, César, Othoniel, Jan Fabre, Maria Grazia Rozin, Mona Hatoum e outros.
Pela primeira vez desde 1899 uma instituição parisiense organiza uma exposição retrospectiva consagrada à Eugène Boudin, que Monet considerava como seu mestre e um dos precursores do Impressionismo e Corot o denominava como o “Rei dos Céus”. Através de umas sessenta pinturas, pastéis e aquarelas Eugene Boudin percorreu a Europa na sua busca de luz. Essa exposição rende uma maravilhosa homenagem a esse artista indissociável do mar e de suas paisagens.
Eugène Boudin – Foto Internet
Teatro de La Madeleine
O teatro de La Madeleine, construído em 1924, faz parte dos teatros privados mais prestigiados de Paris. Gosto muito da sala com suas frisas todas forradas de veludo vermelho, muito bonita e aconchegante.
Peça – Colaboration
Ótima peça, de Ronald Harwood, com Michel Aumont, Didier Sandre e Christiane Cohendy, conta um episódio da vida de Richard Strauss e Stephan Zweig.
Strauss em 1933 pediu para Zweig ser libretista de uma ópera que ele queria escrever. Zweig concorda e eles trabalham juntos nessa ópera que foi encenada apenas no dia da estréia: no dia seguinte foi proibida pelos nazistas porque tinha o nome de um judeu no cartaz da peça, apesar de ter sido proibido. Stephan Zweig era judeu. Strauss é convidado para ser regente da orquestra do Terceiro Reich e aceita pela ameaça que os nazistas fazem com ele (ele tinha uma nora judia e dois netos meio judeus).
Foi um período muito difícil, Zweig conseguiu fugir para o Brasil e acabou se suicidando em Petrópolis com sua mulher em 1945. Strauss teve que se defender em 1948 de ter colaborado com os nazistas.
É simplesmente um ícone clássico de Paris. O famoso macaron é o grande sucesso. As lojas são todas luxuosas e muito bem decoradas. A loja do Faubourg estava em reforma. Esse ano eles estavam distribuindo um macaron para cada pessoa que estava na fila na loja do Champs Elysée! Uma delícia! A novidade desse ano foi que eles abriram uma Ladurée no aeroporto Charles de Gaulle!
Ladurée Paris – Foto Internet
Outra novidade é uma Ladurée no novo Shopping JK Iguatemi São Paulo, que foi projetada com a mesma identidade visual e charme da loja original em Paris.
Em maio de 1951, Alain Bernardin, grande admirador das mulheres e fascinado pelos Estados Unidos criou o Crazy Horse num sub-solo de um imóvel na Av. George V, inspirando-se na idéia do strip-tease americano. Charles Aznavour fez no Crazy Horse suas primeiras apresentações.
Hoje é um lugar internacional que recebe turistas do mundo inteiro. Um espetáculo de muito bom gosto, muito bem apresentado, as mulheres além de serem excelente dançarinas, são belíssimas. Seu endereço continua na Av. George V, mas atualmente com muito maior conforto para seus espectadores.
Em 1803, Napoleão Bonaparte manda construir um teatro: “Teatro Latin”, freqüentado por uma clientela variada, desde artistas até aristocratas. Em janeiro de 1889 a sala é reinaugurada e rebatizada: nasce o Paradis Latin e seu sucesso é imediato. Quarenta anos mais tarde Jean Kriegel compra um imóvel na Rue Cardinal Lemoine, descobre vestígios do antigo teatro Paradis Latin e reabre o cabaret. Hoje é bem conceituado, apresentando um show alegre e divertido. Além dos números com moças bonitas que dançam muito bem, ótimos trapezistas e equilibristas. É um bom programa!
O Pagode Paris, ao lado do Parc Monceau, foi comprado em 1925 pelo Sr. Ching Tsai Loo, célebre colecionador e negociante de arte.
Com a ajuda do arquiteto Fernand Bloch e sob a supervisão cuidadosa do Sr. Loo, o edifício foi transformado num lindo pagode, onde ele fundou uma Galeria de Arte com uma excelente coleção de antiguidades chinesas e asiáticas. Ainda hoje, o pagode continua a ser um dos edifícios mais fascinantes em Paris.
Fundação Pierre Bergé Yves Saint Laurent – Apresentam: Tibet
Exposição “Museu do Tibet”: obras-primas da coleção da Fundação Alain Bordier da Suíça, apresenta um conjunto de obras de arte do Himalaia de qualidade excepcional! Vale a pena conferir!
O tradicional e sofisticado hotel parisiense, situado na prestigiada Av. Foche, foi totalmente reformado pelo aclamado designer francês Philippe Starck. Os restaurantes La Cuisine e Il Carpaccio conseguiram sua primeira estrela no Guide Michelin 2013. O hall de entrada é muito bonito e a biblioteca-bar à esquerda tem uma decoração muito especial. Recomendo ir jantar em um dos dois restaurantes!
Biblioteca bar do Hotel Royal Monceau – Foto Internet
Localizado no chique 8º arrondissement de Paris, o Hotel du Collectionneur Arc de Triomphe – Paris, fica ao lado do Parc Monceau (não deixe de fazer um Cooper no Parc Monceau) e do lado do Arco do Triunfo.
O jardim é muito bonito, estilo andaluz com pátio, foi projetado para as quatro estações. Suas laranjeiras, limoeiros, árvores ciprestes, palmeiras, roseiras e pés de flores variadas trazem o cheiro do mediterrâneo para este paraíso verde no coração de Paris. Tem uma fonte central com música, feita de granito e decorada com esculturas das Danaídes. Com 800 m², esse é um dos maiores jardins de hotel na capital francesa.
Duas dicas de hotéis em St. Germain que achei bem simpáticos e com um custo benefício ótimo.
Hotel Duc de Saint Simon
Essa bonita town house do século XVIII, bem localizado em St Germain numa rua tranqüila, decoração muito elegante, perfeito para quem quer passar uns dias calmos em Paris. Se você estiver procurando por um elegante hotel parisiense tradicional esse é o lugar. Os quartos são novos e muito limpos. A equipe é muito simpática e prestativa.
Localizado num ponto ótimo da cidade em Saint Germain, o Hotel de Varenne constitui um verdadeiro tesouro histórico que remonta ao século XIX, decorado com requinte ao estilo Luís XVI e Imperial. O hotel oferece um serviço personalizado num ambiente acolhedor. O café da manhã é servido num pátio privado coberto de heras e plantas, muito agradável! O pequeno comércio em volta é super interessante.
Ótima localização na Rive Droite, faz muito tempo que eu freqüento esse hotel e recomendo bastante. Foi todo reformado, o serviço de concierge é ótimo.
Foi fundado em 1924, é considerado o mais famoso entre os bistrôs no mundo. O Restaurante é pequeno, com apenas 12 mesas, tem a mesma decoração desde sua inauguração mas mesmo assim a clientela continua assídua: turistas, empresários, políticos e artistas famosos como Bill Clinton, Jacques Chirac, Francis Coppola, Mel Gibson e Alice Waters.
A fórmula do sucesso foi servindo comida landaise: porções gigantescas de um ótimo foie gras, o imperdível frango assado com batata frita, sem mencionar, uma excelente carta de vinhos!
Chez L’Ami Louis – Foto Internet
Chez L’Ami Louis
32, Rue du Vertbois – 75003
Tel.: + 33 1 48 87 77 48
Fechado segunda e terça.
Aberto das 12.00h às 14.15h e das 19.30h às 23.00h.
Restaurante Marius et Jeanette
Sempre muito bom, a qualidade da comida é excelente, bom serviço. Especialidade em frutos do mar. O Merlin cozido dentro do sal é a especialidade da casa e é delicioso!
No coração da floresta de Saint Germain en Laye o restaurante Cazaudehore fica a 30km de Paris e é um programa muito agradável para almoço ou jantar. Além de ser um restaurante muito cotado, pertence ao Relais et Châteaux. Se for de dia não deixe de visitar o castelo que foi construído por Henrique II “Le Châteaux Neuf” à margem do Sena. A vista que se tem de Paris é deslumbrante.
“A verdadeira viagem não está em sair a procura de novas paisagens, mas em possuir novos olhos”.
O Canal TV Band produziu um vídeo muito interessante sobre Paris onde destaca profissionais brasileiros que moram na cidade luz e divide com a gente as curiosidades e raridades que eles encontraram.
Só como curiosidade o Hotel Lutece foi o centro da Gestapo durante a ocupação alemã em Paris que lá ficou durante toda a ocupação. Quando lá estive de hóspede e tendo uma grande amigo da resistencia francesa ele sempre se sentia estranho quando lá entrava. Tudo isto já passou e até monumentos como este hotel tem seu lado “negro”.
Yeda,
Adorei !!!!!
Parabéns pelo Blog…
Renata
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Olá ,
Adorei notícias frescas.
Só como curiosidade o Hotel Lutece foi o centro da Gestapo durante a ocupação alemã em Paris que lá ficou durante toda a ocupação.
Quando lá estive de hóspede e tendo uma grande amigo da resistencia francesa ele sempre se sentia estranho quando lá entrava.
Tudo isto já passou e até monumentos como este hotel tem seu lado “negro”.
Bjs
MA
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Oi Yeda
Adorei esse email .
“fiz uma bela viagem “
Sucesso sempre
Regina W
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Yeda Viajei!!!!!
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Lindo estou em Londres e aqui maravilha tb!
bjcs
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Ola Yeda,
como sempre, dicas pra la de boas.
vou aproveitar nas próximas semanas.
merci ,
bisou,
Maria Lucia
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Yeda,
v anda esnobando.
quero ir na próxima viagem com v seja l[a para onde for.
que tal Butão?
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